Os 10 maiores ciclistas de sempre
Já todos andamos numa bicicleta e dizem que nunca nos esquecemos da primeira vez. Especialmente, quando éramos crianças. Aquela alegria estampada no rosto, aquela estima interminável, para muitos era o melhor brinquedo. Por vezes pegamos na nossa bicicleta e pensávamos ser um Eddy Merckx, um Joaquim Agostinho, ou um Lance Armstrong. Só pelo prazer de guiar uma bicicleta, ou pelo prazer de imitar esses grandes vultos do ciclismo mundial. E são esses nomes que estão escritos nos anais da história do ciclismo mundial.
Apresentamos alguns dos nomes que ficarão para sempre imortalizados graças aos seus feitos alcançados em cima de uma bicicleta.
Lance armstrong
Após ter vencido uma dura guerra contra o cancro (no testículo), venceu ainda sete vezes consecutivas o Tour de France (de 1999 a 2005), o recorde, na competição de ciclismo mais famosa do mundo e ao mesmo tempo a mais competitiva e extenuante.
Aos 21 anos venceu o Campeonato do Mundo de Ciclismo em estrada e é visto nos E.U.A como um lutador, como alguém que lutou para vencer na vida, um exemplo.
Eddy Merckx
Ex-ciclista belga. Merckx é considerado por muitos como o maior ciclista de todos os tempos. A carreira de ciclista começa em 1961, e ganha o seu primeiro título importante em 5 de Setembro de 1964: campeão mundial amador. Em 1965, Merckx torna-se profissional.
Eddy Merckx possui a mais impressionante lista de títulos do ciclismo mundial: obteve 525 vitórias ao longo de sua carreira, e seu apetite voraz de vitórias lhe valeu o apelido de Canibal. Merckx ganha o Giro d'Itália, o Tour de France cinco vezes e uma vez a Vuelta a España.
Eddy Merckx é considerado o maior atleta belga de todos os tempos.
Jacques Anquetil
Nasceu em 1934, em Mont-Saint-Aignan, França e viria a falecer a 18 de Novembro de 1987, Rouen, França).
Ele afirmou antes da corrida do Tour de France de 1961, que iria ganhar a camisola amarela no primeiro dia da corrida e iria usá-la durante toda a prova e assim foi!
Foi o primeiro ciclista a ganhar quatro vezes consecutivas o Tour de France.
Venceu a Volta à França em 1957, 1961, 1962, 1963 e 1964. A Volta à Itália, em 1960 e 1964. A Volta à Espanha, em 1963. E o Grande Prémio das Nações, em 1953, 1954, 1955, 1956, 1957, 1958, 1961, 1965, e 1966.
Fausto Coppi
Coppi nasceu em Castellania, uma pequena aldeia perto dos montes Appennino, em 1919.
Passados alguns anos Coppi obteve a sua primeira bicicleta, e o seu primeiro emprego foi como, “rapaz dos recados”, ajudante de mercearia. Estes eram os primeiros treinos de Coppi, que usava todos os dias a bicicleta para entregar as encomendas, nas localidades entre Novi e Castellania.
Triunfou em quase todas as provas ciclistas de maior prestígio, nomeadamente na Volta à Itália (1940, 1947, 1949, 1952 e 1953) e na Volta à França (1949 e 1952).
Foi campeão mundial de perseguição (1947 e 1949) e de estrada (1953). É considerado um dos ciclistas mais completos de todos os tempos. Dadas as circunstâncias da época, isto é, o arcaísmo das bicicletas e os métodos de treino, Coppi alcançou, meritoriamente, um lugar na galeria dos imortais.
Miguel Indurain
Antigo ciclista espanhol nascido em Villava, em 1964. Venceu o Tour de France durante cinco anos consecutivos (de 1991 a 1995).
Em 1992, conseguiu ganhar duas das três grandes provas por etapas, o Tour e o Giro, disputados respectivamente em França e em Itália, sendo ainda o primeiro espanhol a ganhar a corrida italiana. Em 1993 repetiu ambas as vitórias.
Em 1995, ganhou pela última vez a Volta à França, sendo este o seu quinto triunfo consecutivo, ganhando ainda o campeonato do mundo de contra-relógio.
Na sua última temporada conseguiu arrecadar o título olímpico de contra-relógio, nos jogos de Atlanta, de 1996.
Marco Pantani
Ciclista italiano nascido em 1970, em Cesena, falecido em 2004.
O ponto alto de sua carreira foi o ano de 1998, quando venceu o Giro da Itália e o Tour da França, as duas competições mais importantes do ciclismo. O lenço que ele costumava utilizar na cabeça, o brinco na orelha e o seu estilo de ataques individuais tornaram-no mais conhecido como 'Il Pirata' (O Pirata) pela torcida e pela imprensa italiana.
Entretanto, em 1999, sua carreira começou a decair, em virtude de um suposto envolvimento com drogas ("doping"). Nesse ano, foi reprovado em um exame de sangue realizado durante o Giro. Reconhecido mundialmente como um dos melhores escaladores de sua geração.
Bernard Hinault
Entre 1978 e 1986, Hinault domina o ciclismo mundial, com 216 vitórias entre os profissionais. O seu carácter persistente valeu-lhe desde o início da carreira o apelido de Petit blaireau (pequeno texugo).
Vencedor de cinco Tour de France: 1978, 1979, 1981, 1982, 1985 fazem dele um dos maiores ciclistas franceses de todos os tempos. Recebeu a Légion d'honneur em 21 de janeiro de 1986.
Greg Lemond
Ex-ciclista norte-americano, cujo particular talento em provas contra-relógio lhe permitiu vencer muitas competições importantes.
Em 1983, vence, como outsider, o Mundial de ciclismo de estrada.
Seguidamente, vai para a Europa onde lhe foi dada a oportunidade de correr no Tour de France, finalizando em terceiro na prova de 1984, segundo na de 1985, e em primeiro no de 1986.
Em Abril de 1987, durante uma batida de caça na Califórnia, o cunhado atinge-o acidentalmente no peito com uma bala. O grave acidente obriga LeMond a abandonar a actividade, mas recupera quase milagrosamente e volta a vencer o Tour em 1989 e em 1990.
Louison Bobet
Nasceu em Março de 1925 – e viria a falecer a 13 de Março de 1983.
Foi um dos oito ciclistas a ganhar o Tour de France por três vezes e, no caso de Bobet, três vezes consecutivas de 1953 a 1955. Também foi considerado “o rei da montanha” na competição do Tour de 1950. Bobet foi o primeiro grande ciclista francês pós-guerra. A carreira de Bobet terminou drasticamente, quando morreu num acidente de carro, juntamente com o seu irmão Jean, em 1960.
Maurice Garin
Nascido em Itália, naturalizou-se francês.
Garin ficará eternizado na história do ciclismo, por ter sido o vencedor da primeira edição da maior prova do mundo da modalidade: a Volta à França, em 1903. E recebe uma recompensa de 6.075 francos da época.
No detalhe o vencedor: sem capacete, sem luvas, sem bermuda, sem sapatilha, sem marchas, sem freios, sem água, sem carro de apoio, com uma bicicleta de 200Kg e um cigarrinho básico no canto da boca.
Entre outras vitórias, ganhou também o Paris-Roubaix, outra importante prova do ciclismo mundial. Garin viria a falecer a 19 de Fevereiro de 1957, em Lyon, onde trabalhava na sua oficina.